Como Desenhar um Projeto Social – A Fase de Desenho
Mas antes: O que é um Projeto Social?
Projeto social é um grupo de atividades de uma empresa ou organização que possui resultados, objetivos e impacto bem definidos.
De acordo com algumas definições da Organização das Nações Unidas (ONU), um projeto social nasce de um planejamento que tem como objetivo solucionar determinados problemas, ou mesmo, atender a algum tipo de carência de uma região ou grupo de pessoas. A Umanitar Academy, como empresa social global, compreende este mesmo sentido e trabalha sua metodologia de acordo com esse critério.
Um projeto social é feito para oferecer apoio e auxílio a uma causa, mas não precisa ser uma causa específica. A área de estudo deste método abrange projetos de desenvolvimento econômico, inclusão, meio ambiente, proteção animal, projetos humanitários, culturais, para jovens, idosos, comunidades carentes e todos os outros.
Como Desenhar um Projeto Social?
O desenho é a fase inicial de qualquer projeto. É nesse momento que o gestor deve analisar o projeto com uma visão macro. Perceber quais são os objetivos que ele quer alcançar, quais os problemas que quer resolver, além de identificar as necessidades e a viabilidade do futuro Projeto.
Então devemos usar esse primeiro momento para identificar a real necessidade do projeto para a organização e a viabilidade dele para a comunidade. É quando construímos ferramentas que nos ajudam a fazer previsões e projeções e que nos ajudam a embasar e estruturar as teorias que temos antes do projeto começar.
É preciso identificar os pontos principais dos projetos pois essa fase geralmente visa a busca por financiamento ou autorização para dar continuidade no projeto.
Por isso, nessa etapa o gestor deve possuir materiais e embasamento para convencer os interessados de que o projeto é viável e que ele é importante para a sociedade.
No caso específico de Projetos Sociais essa fase geralmente acontece antes do financiamento e precisa ser eficiente para a captação de recursos.
Os processos dessa fase devem, portanto, auxiliar o gestor a construir materiais e documentos que facilitem a apresentação do projeto em editais, para possíveis investidores, para o governo e até mesmo para o seu time, que deverá embarcar com ele na missão após esta ser aprovada.
Essa fase deve estar conectada com a estratégia organizacional desde a fase de idealização até o momento de elaboração do escopo preliminar e uma ligação clara como os objetivos estratégicos que deverão ser atendidos.
Ela envolve os primeiros passos do projeto, a definição de questões fundamentais para a realização de qualquer plano.
Os principais produtos construídos nessa fase são a definição da sua visão e dos seus objetivos do projeto e a elaboração e documentação do modelo de negócios.
A Fase de iniciação é concluída com a emissão do “Termo de Abertura do Projeto” ou “Business Plan”.
Antes de começar a construir algo, o Gestor de Projetos deve definir e delimitar qual o real problema que será resolvido com a criação e implantação do projeto, ou seja, ele deve definir o Impacto que o projeto visa causar.
Essa resposta não é tão óbvia quanto parece.
Sempre que surge uma nova demanda, nosso instinto nos faz querer entrar de cabeça na construção daquilo e começar a executar tão rápido quanto possível, sem que ao menos tenhamos nos perguntado: “por que estamos fazendo isso?”.
Essa pergunta é fundamental quando decidimos investir tempo e recursos na criação de algo, principalmente quando isso visa mudar, de alguma forma, a vida das pessoas.
Desenvolver o projeto e construir a solução irá, efetivamente, solucionar o problema que estamos querendo solucionar? As pessoas querem que esse problema seja solucionado neste local onde estamos definindo atuar?
A solução para o problema identificado realmente atende às expectativas dos Beneficiários? As atividades definidas vão realmente contribuir para alcançarmos esse impacto?
Para aumentar as chances de sucesso de um projeto, o Gestor deve olhar além dos sintomas e buscar as causas que estão por trás daquela criação.
Se isso não for feito, o risco de construir algo que ninguém precisa, ou que ninguém quer, ou que não é capaz de resolver o problema identificado, gastando muito tempo e dinheiro e gerando grandes frustrações, é tremendamente grande.
Sendo assim, para essa etapa o Master Umanitar GP Agile – Metodologia de Gestão Internacional reconhecida pela ONU e União Europeia – traz 13 ferramentas (ou processos) de gestão que irão apoiar o gestor na sua assertividade, são elas:
1. Análise SWOT
2. Mapa de Sucessos e Desafios
3. Mapa de Empatia
4. Árvore de Problemas
5. Árvore de Objetivos
6. Validação da Rota de Intervenção
7. Teoria da Mudança
8. Marco Lógico
9. Cronograma Macro
10. Planejamento ou Projeção Financeira Macro
11. Mapa de Riscos Macro
12. Plano de Negócios do Projeto ou Business Plan Social
Essas ferramentas são reconhecidas e recomendadas internacionalmente e geralmente requerida em Editais Internacionais, portanto, conhecê-las e ser capaz de montar todas com sucesso será uma grande vantagem na conquista desses recursos.
Essas informações foram retiradas da Apostila Oficial Umanitar Academy.
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